Bem me parecia que, pelos vidros foscos da porta que dá para
a varanda, se via um pequeno clarão. Abri a porta e, como pensava, é ela. É a
lua que já se mostra um pouco achatada na parte superior, iniciando o seu
caminho ritual e minguante. Também a vi pela manhã. Estava branca e leve como
uma nuvem. Vi-a a oeste. Dançava sobre três cabos alinhados paralelamente e
devidamente esticados entre postes de luz ou de telefone - não sei. Invejei-lhe
a suavidade do relevo que se deixava perceber entre partes mais ou menos transparentes.
Foi uma visão breve. Só o tempo de virar a cabeça para a direita para conferir
o trânsito e perceber se podia entrar na estrada principal. Ainda tentei ver,
pelo retrovisor, se ela continuava ao alcance do meu olhar, mas não. Ainda
assim, a sua imagem acompanhou-me por boa parte do percurso. Depois veio a
vidinha. Aquela que é igual todos os dias. Ou quase. Agora, ao vê-la de novo,
percebo que também ela tem a sua vidinha e que nem sempre pode dançar descontraída
sobre os cabos aéreos.
A dança da Lua, e a dança da vida!!!
ResponderEliminarbjs
E quando ela, provocadora, nos acompanha com um sorriso trocista? Vejo-a algumas vezes dançando sobre os fios ou a esconder-se num jogo de cabracega entre a ramagem do arvoredo.
ResponderEliminarUm vez perguntaram-me onde está a lua durante o dia :)
ResponderEliminarLua, feiticeira lua!
ResponderEliminarBeijos, Luísa :)
Adoro olhar a lua, parece que me dá uma paz interior.
ResponderEliminarLa Luna...
ResponderEliminarConhece??
Apareceu-me ontem à hora do jantar.
ResponderEliminaruma "vidinha" em volta do sol ...
ResponderEliminardeve ser muito monótona a vida da Lua.
grato pela tua presença amiga no "heretico"
beijo
Também a vi, mas depressa as nuvens a esconderam!
ResponderEliminarAs imagens do post anterior, não comentei, mas visitei e deslumbrei.
Um beijinho Luìsa
Adélia
Che luna!
ResponderEliminarChe mare!
With such a moon
And such a sea
And you with me...
A Lua, o Mar e o Amor sempre ligados...