Em domingos pouco compatíveis com passeios, resta-me procurar
nos arquivos imagens de outros dias. Hoje calha assim e, por isso, recupero esta
breve passagem pela praia da Galé.
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
Certezas
Desciam uma rua estreita, em Alfama. Ele queixava-se ao
amigo. Que não conseguia viver assim. Amava aquela mulher mas não se entendiam
nos feitios. Nem nos temas de conversa. Ele não dava importância ao que a ela
importava. Coisas fúteis, dizia. Não vemos as coisas do mesmo modo, é o que é. Não
sei qual de nós está certo. O certo é que assim não dá.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Ainda há estrelas no céu
De alguidar apoiado na anca, dirijo-me para as traseiras da
casa, onde tenho o telheiro sob o qual costumo estender a roupa. Bastam-me
alguns passos para me acostumar ao escuro. Olho para o céu. Hoje há muitas
estrelas visíveis e, para além das maiores, das mais cintilantes, consigo ver
uma espécie de poeira fina e dourada. É como um véu de pontos minúsculos, bordados na noite. Deve ser o rasto do cometa Tatcher de que falava o homem
da rádio quando eu regressava do trabalho. Parece que a partir da uma hora da
manhã se vai intensificar a chuva de meteoros. Até ficava cá fora, de pescoço
esticado, a olhar para o alto, à espera de ver as estrelas cadentes mas a minha
música do Vitinho já vai soando e o toque do despertador, amanhã cedo, não terá
contemplações.
terça-feira, 21 de abril de 2015
Memória
Digo que sim por vergonha mas, na verdade, não me lembro. Ela
foi minha colega na escola, eu sei. Só que, quando recorda que éramos da mesma
turma, não consigo visualizar esse quadro. Do mesmo modo, espanta-me quando
refere as visitas que me fazia no meu local de trabalho, no tempo em que éramos
estudantes universitárias. Deve ter sido assim mas o facto é que não tenho
memória disso.
Ando a acumular muitos episódios destes para o meu gosto.
Inquieto-me.
Pinta-amores
Os pinta-amores estão a dar-se muito bem na morada ali ao lado.
O seu número vai crescendo, como vai crescendo o número de contribuidores que
se têm interessado pelo projeto e têm colaborado ativamente, captando e
enviando mensagens e declarações de amor, pintadas nas mais diversas formas e
feitios.
A todos, agradeço.
domingo, 19 de abril de 2015
Passeio de domingo (242)
Passeio junto à lagoa dos Salgados, no lado da praia Grande,
já no concelho de Silves. Este também é um déjà
vu que nunca me cansa.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Aos lores
Tal como há dias em que perco palavras, outros há em que as
reencontro. São reencontros inesperados que me surpreendem. Umas vezes por
ouvir dizer, outras simplesmente por me lembrar. Assim. Do nada. Ou por muito
pouco. E hoje lembrei-me. Tudo porque o carro que seguia à minha frente andou,
por alguns metros, aos lores. Em segundos, a expressão atravessou-me o pensamento
e depois ficou martelando agradavelmente na minha memória. Gosto da riqueza dos
regionalismos. Orgulho-me do falar algarvio.
[Aos lores significa aos ziguezagues, serpenteando]
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
Os corações de Yves
Para quem anda a colecionar “pinta-amores”,
saber que há um artista plástico que se dedica a pintar corações pelas paredes de
São Miguel, nos Açores, dá vontade de ir já a correr, apanhar um avião para fotografar
os 278 murais que Yves Decoster criou. E parece que pretende chegar aos 365 ou
seja, um coração por dia.
Foto daqui |
domingo, 12 de abril de 2015
Passeio de domingo (241)
Um passeio que repito com frequência mas que me parece
sempre diferente. Trilho de São Lourenço, na Quinta do Lago, em plena Ria
Formosa.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
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