É na Junta de Freguesia que se acede ao balcão dos correios. Do lado esquerdo o guiché dos Correios, do lado direito o guiché da Junta. Uma empregada de máscara, luvas, avental de plástico e termómetro na mão, controla os acessos. Um de cada vez, para cada lado. Enquanto resolvo o meu assunto de correspondência, ouça-a conferir com o freguês seguinte: É para Junta? Não pode. O computador não funciona. Eu, já de saída, ainda olho para o lado do balcão da Junta. Lá se encontra, atrás do monitor, a funcionária de quem reconheço os traços e que sempre ali atende. Será ela, pergunto-me? Ou será um robô e eu ainda não tinha dado conta dos avanços tecnológicos deste serviço de proximidade? Saio, enquanto o freguês, que até só poderia querer uma vulgar informação de cariz analógico, se mantém à porta, indeciso entre dar meia volta e regressar noutro dia, ou esperar ali mesmo que o computador volte a si.
...ou os artifícios da inteligência, Luísa.
ResponderEliminarJá eu, que peco por falar demais, acho que não arredava pé sem dizer ao que ia. Depois, se veria. :)
Boa semana.
Imagino que foi isso que o freguês decidiu fazer. Eu não fiquei para ver.
EliminarBoa noite, Janita. :)
Há quem dependa em exclusividade da máquina. Uma chatice.
ResponderEliminarMas ainda há de haver informação que se possa dar sem a ela recorrer, acho eu.
EliminarBoa noite, bea. :)
Porém há gente que não sabe fazer mais nada!:)
ResponderEliminar*
Olho convicta da graça que acolho...
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Beijos, e uma excelente semana
É possível.
EliminarBoa noite, Cidália.
Atualmente só os computadores funcionam. À mão já não dá. É a evolução da vida e das coisas. Digo eu ...
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Boa semana. Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Cada vez mais, reina a máquina. Ainda assim, não pode ser desculpa para tudo.
EliminarBoa noite Ryk@rdo.
E o homem não percebeu que o computador funcionava ou fui eu a não perceber?
ResponderEliminarAbraço
O computador até podia não estar a funcionar, mas se o homem nem tinha ainda dito ao que vinha... Podia apenas precisar de uma informação não dependente do computador. Digo eu.
EliminarBoa noite Rosa dos Ventos.
eheheheh! Eu até já desconfio que ao telefone, são muitas vezes computadores
ResponderEliminarque nos respondem!
Encontramos a seguinte informação:
os CTT, empresa 100% privatizada desde 2014
Agora se eles estão na Junta de Freguesia, será que já voltaram para a esfera pública?!
Imagino que possa ser um acordo qualquer, uma parceria público-privada. :)
EliminarO facto é que em pequenas localidades onde os postos de correio encerraram, algumas entidades, nomeadamente juntas de freguesia, asseguram o serviço.
nada é mais fácil de digitalizar do que os serviços burocráticos (fluxos repetitivos), da mesma forma que nada parece mais dificil do que (efectivamente) digitalizá-los.
ResponderEliminar:/
Pois é, flor, a transição digital tem mais que se lhe diga...
Eliminar:)