Devia ver-se esta noite um finíssimo fio de lua, marcando o começo da sua fase crescente. Abri a porta que dá para a varanda, mas não se vê senão nuvens pardas cobrindo o escuro do céu. Não tenho tomado muita atenção à lua, ultimamente. O tempo meteorológico também não tem ajudado a alimentar o meu fascínio por ela e já me vai roendo a saudade. Torno a entrar em casa enquanto à volta da luz do candeeiro público uma borboleta noturna esvoaça num desespero de atração fatal.