12 meses: julho

“Férias” foi a palavra que escolhi para o mês de julho, cumprindo o desafio mensal proposto pela j. do Blog Azul Turquesa.  Por norma, gozo de um período de descanso durante este mês. Desta vez foi um tempo destinado a receber visitas em casa. Não foi propriamente de descanso mas foi animado. Quanto às férias, daqui a pouco mais de duas semanas, vão voltar... 

Telegrama

Blogue em pausa. Stop. Dona de blogue recebendo visitas em férias de verão. Stop. Amiga de infância de dona de blogue a chegar. Stop. Muita conversa para pôr em dia. Stop. Muito Algarve para mostrar. Stop. Muita refeição para preparar. Stop. Até breve. Stop. 

A vida é bela (47)

... No canteiro da minha prima.

Papo-secos

Era uma mulher de idade avançada e rebocava a vida nos pertences que enchiam o seu carrinho de compras. Ao atravessar a rua, o ressalto do lancil fez cair o saco que ia no topo do trolley e uma dúzia de papo-secos espalharam-se pelo asfalto.  Conformada, dobrou-se e lentamente ficou a apanhar os pãezinhos um por um.

O espinafre e o erro matemático

Afinal o Popeye andava enganado.

Passeio de domingo (156)

Não sei se vai haver passeio hoje. Mas como houve ontem, vou aproveitá-lo. Fui só ver as cores do campo aqui por perto.

O ninho

Temos um ninho na parreira. A meio da semana eram ovos, hoje já pássaros sem penas. A mãe olhou-me desconfiada e eu não me demorei por perto. Voltarei daqui a dias para ver como crescem. Desconfiada também ando eu de que aquelas uvas não chegam a amadurecer para os donos da horta.  

Palavras negras

Eram palavras negras. Acertaram-lhe violentamente no fundo da alma e ficaram por várias horas rodopiando em seu redor vergando-a de dor sempre que voltavam a atingi-la. A cada volta que davam pareciam agigantar-se e cercavam-na até fazê-la sufocar.

Sem saber como, reuniu forças e foi agarrando naquelas palavras negras. Enfiou-as, uma a uma, num saco fundo que atou com um cordel para evitar que se soltassem. Conseguiu abafá-las como só uma mãe pode fazer.

Passeio de domingo (155)

Sete da manhã. Pernas para que vos quero? Para caminhar na praia do Garrão e junto à lagoa das Dunas Douradas.

A vida é bela (46)

... nas cores do verão.

Tempo

Não percebo nada disto.

Quando chega o verão e os dias ficam maiores, suponho que deveria ter mais tempo para tudo. Afinal fico sem tempo para nada. Parece que os afazeres se dilatam sob o efeito do calor.