É o fim... é o princípio...

O dia ficou feio e cinzento para as despedidas de 2012 e por esta altura já a noite vai tomando conta do tempo. Poucas horas nos separam do novo ano e como em cada ano que termina e em cada ano que começa, renovemos a esperança de que o melhor está por vir.

Feliz 2013.

Passeio de domingo (128)

O domingo foi pequeno demais. Pensei ir ver o pôr do sol na praia mas demorei-me pelo caminho e já não consegui assistir ao mergulho do astro rei no horizonte.  Ficaram só as cores para testemunhar que  pelas cinco e meia da tarde o céu pegou fogo.

Borboletas

Já em diversas ocasiões tinha dado por notícias da presença das borboletas monarca no Algarve. Conhecidas pela longa migração que efetuam na América do Norte estas grandes e coloridas borboletas terão assentado arraiais no sul de Portugal há pouco mais de uma década. Aparentemente por cá são sedentárias. 

O certo é que no verão passado avistei uma dessas borboletas rodopiando à volta das folhas da grande alfarrobeira que a minha sogra tem no jardim. Para mal dos meus pecados, nesse dia, não tinha comigo a máquina fotográfica. 

Noutra ocasião, também em Silves voltei a avistar a monarca. Parei o carro de propósito mas já não consegui apanhá-la na fotografia. Junto ao muro onde deixei de a ver crescia uma planta que também despertou a curiosidade da minha objetiva. Percebi mais tarde que se tratava da sumaúma-bastarda ou pepino da seda, uma planta de que a monarca depende.  Só passado algum tempo voltei ao local e nessa ocasião tive mais sorte. Pude ver várias borboletas, algumas acasalando, e finalmente a minha máquina fotográfica ficou um pouco mais satisfeita.

12 meses: dezembro

Em pausa (re)forçada por conta de uma avaria que me está a deixar sem internet em casa, não tenho conseguido sequer cumprir com os serviços mínimos a que me tinha proposto. Aproveito, neste instante, a minha hora de almoço e a internet do meu local de trabalho para, ao menos, publicar aqui a imagem dedicada à palavra que escolhi para este mês de dezembro, no âmbito do desafio 12 meses proposto pela j. do blogue azul turquesa.

A palavra é Natal e o que eu pretendia era publicá-la em jeito de postal para desejar as boas festas aos amigos que passam aqui pela esquina. Não foi possível fazê-lo antes do dia de Natal, por isso deixo aqui um composto de imagens que fazem a época na minha casa… e não sendo um postal serve, ainda assim, para vos desejar umas boas festas… que, a bem da verdade, se prolongam até aos Reis.

Entretanto vou continuar à espera que os senhores da PT me contactem, pela enésima vez, na esperança de que a próxima seja para me confirmar que tenho a internet de volta. Prometo que vou tentar manter a calma.

Passeio de domingo (127)

A ver o mar e arredores no inverno algarvio, em passeio previamente agendado, para domingo longe do computador. 

Passeio de domingo (126)

Desta vez o passeio foi às voltas com as decorações natalícias. Não houve caminhada, nem fui cuscar a natureza. Só bolas, sinos, anjos e afins.

Passeio de domingo (125)

Num domingo de sol radioso, fui ver a vida sobre as rochas na hora da maré baixa. 

12 meses: novembro

Uma palavra para cada mês do ano, uma imagem para cada palavra escolhida. Este é o desafio da j. do blog azul turquesa ao qual aderi. Por isso neste último dia de novembro aqui ficam as minhas castanhas. Novembro é o mês do São Martinho e dos magustos onde não devem faltar as castanhas e talvez por isso eu tenha associado este mês a este fruto. Gosto de comê-las assadas ou cozidas, sós ou como acompanhamento de uma carne para já não falar da delícia que são quando “glaceadas”. 

Passeio de domingo (124)

Hoje deixo um passeio previamente agendado porque o fim de semana foi passado em visita aos meus filhos e quando isso acontece dificilmente consigo vir até aqui em tempo útil. Foi feito no mês passado mas, como já tem sucedido, o domingo desta esquina não se importa nada com isso. Espero que desse lado também ninguém se aborreça com a menor atualidade das imagens e venha daí até Carvoeiro em final de tarde.

Passeio de domingo (123)

O prometido é devido e o domingo fez-se para descansar e… passear. Houve também que aproveitar o bom tempo que hoje voltou. O giro foi até Lagos.

Carta aberta ao meu blogue

Querido blogue,

Não me leves a mal mas, nos próximos tempos, não vou poder comparecer aos nossos encontros com a assiduidade que eu gostaria. Como já percebeste, esta semana ainda não tinha parado aqui e hoje passo de fugida para te deixar estas parcas linhas e desculpar-me pelas ausências que, provavelmente até ao final do ano, serão mais acentuadas.

Há momentos na vida em que não conseguimos dar conta de tudo e confesso que estou a ficar meio enleada com algumas tarefas que se impuseram e que não me deixam sossegar.

Peço-te o favor de explicares esta minha situação a quem por aqui passa, sem dia nem hora mas sem falhar ao encontro. Diz-lhes que, em tempo, não deixarei de lhes retribuir a atenção mas que, por ora, me perdoem o silêncio.

Tentarei que esse silêncio não seja total e para isso tenciono assegurar os “serviços mínimos”, o que é dizer que deixarei atualizado o compromisso 12 meses e que espero, pelo menos, não faltar aos passeios de domingo.

Até lá, despeço-me na esperança da tua compreensão e confiante na tua amizade.

Passeio de domingo (122)

Com os dias mais curtos e os afazeres domésticos que estavam acumulados não me sobrou tempo para grandes passeios. Já ao cair da tarde, e por aqui mesmo, fui só espreitar  o verde dos campos e o oiro do sol poente.

The boxer

Quando tinha a idade que o meu filho tem hoje gostava de ouvir estes dois rapazes. E ainda gosto.

E agora o meu filho gosta de ouvir estes quatro rapazes.

A vida é bela (28)

... quando não resisto a uma fartura.

As analistas

No laboratório de análises clínicas estavam duas técnicas a efetuar as recolhas. Ambas tinham bata branca, como seria de esperar.

Uma delas tinha bata branca curta, daquele tamanho a que chamamos “três quartos” e usava-a sobre umas calças de algodão, verde hospital, como seria de esperar. A técnica da bata branca e calças verdes calçava uns confortáveis crocs, Nesta técnica nada surpreendia. Tudo era como seria de esperar.

A bata branca da segunda técnica de recolha de sangue era mais comprida e apertava elegantemente na cintura. Por debaixo da bata branca esta técnica vestia saia, blusa e meias pretas. Calçava sapatos altos de verniz. Com o cabelo louro platinado e corte à Marilyn, a segunda técnica alternava com a colega na chamada aos pacientes.

Entre a elegância e distinção de uma e a conformidade da outra, lá seguiam, um a um, os pacientes do laboratório de análises clínicas. Quando chegou a minha vez fiquei aliviada e contente por ser chamada pela técnica que se apresentava apenas como seria de esperar.

Prémio Dardos

Com muita simpatia a Briseis do blog “Do meu pedestal” resolveu atribuir-me o prémio Dardos que, segundo ela explica, se destina a reconhecer os valores e empenho de cada blogger distinguido.

Cumpre-me agradecer-lhe a distinção, de que sou certamente pouco merecedora, até porque sou pouco cumpridora das regras que por norma vêm associadas a estes selos.

Pois… é que para além de indicar e linkar quem me premiou (isso cumpri) e para além de exibir o respetivo selo (isso também cumpri) eu deveria indicar outros blogues aos quais, por meu turno, atribuo o prémio. Aqui é que a porca torce o rabo. A escolha é difícil. Assim vou considerar todos os que já linko aí na coluna “ao virar da esquina” e se os seus autores assim o entenderem, aceitem também esta distinção.

Passeio de domingo (121)

Neste domingo o tempo foi curto e feio. Metade do dia em viagem de regresso a casa, depois de três dias de ausência, e a outra metade a colocar ordem nas coisas. Para chatear houve chuva e, durante toda a tarde, falta de Internet. Antes que o domingo acabe e que este blogue comece a reclamar, deixa-me cá chamar o bom tempo com um passeio de há pouco mais de uma semana. Em Silves.