sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Diáfana

Num banco do movimentado centro comercial, descansava, diáfana, uma frágil criatura. Os cabelos platina, muito longos e lisos tombavam sobre o assento e ajustavam-se-lhe como um véu. O rosto, pálido, quase transparente desenhava-se com finos e ténues traços. Ao passar por ela, estava tão translúcida que cheguei a questionar-me. Estaria a vê-la ou apenas a imaginá-la.

8 comentários:

  1. É Ténue a linha que separa a realidade da imaginação!

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  2. Por vezes a imaginação leva-nos muito além da realidade!
    Recordei um dia que me cruzei com uma bela mulher, tão bela, que me fez olhar para trás, mas sem para de andar, só deixei de olhar e de andar quando bati contra um poste.

    Beijinho Luísa e um bom fim de semana, aqui está muito vento e chuva.

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  3. Fronteiras por vezes difíceis de definir

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  4. ~
    ~ Um pequeno, mas muito interessante texto poético...

    ~ Espírito de observação e sensibilidade apurados!

    ~ ~ Bom fim de semana, Luísa. ~ ~

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  5. Foi uma aparição a criatura que viste!

    Sobre o teu comentário lá no meu blog:
    Conseguirias sim Luísa! O desenho é uma interpretação da Luz. A luz que ilumina e a nossa própria luz; resume-se a ponto traço e mancha. Para ti seria tarefa fácil se fossem fotografias; uma outra opção de interpretar a Luz talvez de forma menos imediata. A sensibilidade do teu olhar e a tua forma de mostrares o que se não deixa ver tornaria o desafio uma coisa natural como um "Passeio de Domingo".

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  6. Um texto que mostra a tua sensibilidade humana, Luisa !
    Quantos de nós passamos nesses ou noutros locais por situações idênticas e não nos apercebemos de imagens como essa!... e a culpa é da nossa falta de sensibilidade ! :((

    Abraço !
    .

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  7. Sim, Luisa, há pessoas que nos deixam esta impressão...

    bj

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