Já não me lembro em que diabo de bazar é que ela me encontrou. À época tinha um camarada que veio comigo aqui para casa. Com ele ainda me distraía à conversa nos meses mortos. Desapareceu desde o dia em que o raio do puto, o sobrinho, andou connosco às voltas de um lado para o outro. Lembro-me que até enjoei de tanto ir acima e abaixo, de ser atirado para o meio da sala, como se fosse um carrinho com rodas.
Agora sinto que esta solidão ainda acaba por me matar. Ainda por cima, hoje tive mais um desgosto. Descobri que quem me talhou ou estava sob o efeito de estupefacientes ou resolveu deliberadamente gozar comigo. Então esculpe-me gato, com focinho de porco?!!!
Ah… que lástima! Mais valia ela nunca se ter lembrado de me tirar um retrato. Andou comigo, de superfície em superfície, escolhendo a que melhor serviria para o flash… e dei por mim a ver o meu reflexo no tampo de vidro de uma mesa que lhe adorna o salão. Que susto!!! Agora é que vou entrar em depressão. Ainda por cima não tenho como procurar os serviços de uma corporación dermoestética qualquer…É que não há quem me acuda!
Muito bom. Muita maginação, excelente humor, desconcertante q.b. Gostei muito de ler. Parabéns.
ResponderEliminar:)))
Genial! É só o que tenho a dizer. Parabéns!
ResponderEliminar:)