sábado, 12 de dezembro de 2020

Extinção

Aguardo a minha vez para o exame ecográfico e reparo na sinalética por cima da porta que dá acesso a uma das salas de TAC: extinção em curso. Quando me chamam para o vestiário, antecâmara da sala onde vou ser observada, vejo outro sinal idêntico. Pergunto à assistente que me encaminha a razão daquele aviso. Não sabe. Que até já se tem questionado sobre isso, mas não sabe. Intrigada com o que se estará a extinguir, tento manter a calma e acreditar que não, não estou numa sucursal do fim do mundo.

20 comentários:

  1. Mais parece o príncipio de uma história dos insólitos da vida real...Incrível ninguém saber de que se trata.
    Bom Domingo, Luísa.

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    1. Um sinal que nunca tinha visto, Janita. A curiosidade levou-me ao google. Ainda assim difícil de encontrar. Parece que tem a ver com segurança contra incêndios.
      Desfeito o mistério. :))

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  2. E ninguém sabe o que está em extinção?
    Espero que não seja o SNS!

    Abraço

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    1. Não, Rosa dos Ventos, esta era uma clínica privada. :))

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  3. Nem para quem morre existe a extinção. Há vida para além da vida.
    .
    Saudações poéticas

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  4. Começam a haver falhanços!! :)
    --
    Nos labirintos da minha alma.
    -
    Beijo e um excelente fim de semana.

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    1. O pessoal não deve ter feito ainda treino de segurança contra incêndios. :)

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  5. Tento adivinhar "extinção das ordens religiosas"?
    não pode ser, já foi em 1834 e teriam tido tempo de ter retirado o letreiro!

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  6. Cara Luisa

    Bom post, que narra um aspecto insólito, mas comum da vida moderna. Cada área do saber, cada ministério, cada serviço tem o seu jargão próprio. Para eles, que estão dentro do assunto tudo aquilo faz sentido, para quem está de fora é tudo incompreensível e misterioso. Além disso, hoje em dia tudo é nomeado por iniciais ou por acrónimos, que mais uma vez, para o cidadão comum são incompreensíveis. Sou funcionário público do Ministério da Cultura e por vezes vou a reuniões ou formações com gente de outros ministérios e de repente ouço uma série de termos misteriosos, iniciais perfeitamente crípticas, que no universo deles são reconhecíveis, mas que para mim, que estou fora não dizem nada. Creio que há aqui um grave problema de comunicação com o público, com os cidadãos. Quando estamos a comunicar com o exterior, com o cidadão, temos a obrigação de usar uma linguagem entendível ou pelo menos colocar entre parêntesis, o que significam os acrónimos misteriosos. Um abraço e boas festas

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    1. É mesmo, até numa mesma instituição, setores distintos tem o seu próprio jargão técnico e respetivas siglas. Fez-me lembrar certos e-mails que, lá no meu serviço, recebo, por exemplo da área da Informática, ou então da área financeira. :))

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