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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Pausa na pausa

Por causa disto, por causa de quem me avisou disto, e por causa de quem ainda passa por aqui e não merece deparar-se sempre com o parvo do saco azul.


domingo, 31 de janeiro de 2021

Sobre as ti Bia

 

Confirmo. Sou do sul e sim, também tive uma ti Bia. A conjugação do verbo é clara, pertence ao grupo das tias às quais já não posso telefonar. O meu sul é um pouco mais a sul, não é uso fazer-se cá popias. Mas adoro popias. A minha ti Bia, claro, não fazia popias mas fazia aquelas filhós com formas rendadas, de uma massa muito fina e muito estaladiça. E vendia leite, a minha ti Bia. Tinha uma vaca leiteira e as pessoas traziam a sua própria vasilha e vinham comprar o leite de manhã e à tarde, a seguir a cada ordenha. A casa da minha ti Bia tinha o rádio na cozinha, uma dependência independente do resto da casa. Era aí que se ouvia a radionovela “Simplesmente Maria”. Lembro-me de que não se perdia um episódio. Ao lado da cozinha ficava a cisterna (ainda fica) de onde se retirava a água com um balde de zinco puxado por uma corda. Os poiais que ladeavam (ainda ladeiam) a cisterna e algumas cadeiras baixas de atabua, eram onde nos sentávamos para conversar nos fins de tarde quentes de verão. Junto à casa, quase por detrás da cozinha, a meio caminho da minha casa havia uma alfarrobeira (já não há) com um baloiço de corda, que me fazia voar.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Sobre isto dos blogues

Sobre isto do maravilhoso mundo dos blogues, só vos quero convidar a ver o resultado do negócio que resolvi fazer ontem. Apreciem a generosidade que se avoluma na caixa de comentários do post aqui em baixo.


Entretanto...

Obrigada Elvira

Obrigada Maria (que não tem blogue, mas devia).

Obrigada  rodrvic (que apagou o comentário, mas que eu li na mesma).

Obrigada,  Pedro

Obrigada CCF

Obrigada ana

Obrigada Manu

Obrigada bea

Obrigada Ângela

Obrigada Janita

Obrigada Rosa dos Ventos

Obrigada CSC. (que também não tem blogue?)

Obrigada Ryk@rdo

Obrigada Cidália

Obrigada Ricardo

Obrigada Gracinha

Obrigada Maria Eu

Obrigada Isabel

Obrigada ana p

Obrigada noname

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Troco

 


Troco foto por poema.

[Sabendo, claro, que só posso ficar a ganhar]

domingo, 23 de agosto de 2020

Prima Odete e família

Depois de duas semanas sem praticamente passar por aqui e de escassa leitura de blogs, vou tentando atualizar-me. Num circuito meio errático pelo  blogobairro,  descubro as histórias da Prima Odete. Todas imperdíveis

quarta-feira, 17 de junho de 2020

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Duendes


Há pouco, no silêncio da casa, ouvi um estranho ruído na madeira do teto falso da sala. Serão eles?

quinta-feira, 26 de março de 2020

quarta-feira, 25 de março de 2020

Ainda das orquídeas e até de outras flores

Acabo de me dar conta que, hoje, tenho o post diário mais facilitado.  O blogobairro está a florir de um jeito muito bonito. Parece contágio, mas deste género de contágio, eu gosto. Em cada janela uma orquídea, poderia ser o lema. 

depois da Flor
e da Janita
veio a Mãe Preocupada
e também a Susana
reparei ainda na nêspera

E não havendo orquídea, outras espécies há.

como a da CC

E por contágio ou não, flores para que vos quero. Mostrem-se.

como esta da Manu
e estas da alexandra

Há mais?

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Se há!

por exemplo nos Atalhos


********
Sem foto, mas com descrição a preceito, as da bea.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Orquídea


A chuva torrencial - e providencial, considerando a falta que nos faz - que hoje se abateu sobre este pedaço de terra onde habito, fechou-me ainda um pouco mais em casa. Fora da porta, apenas uns passos até ao telheiro, em visita ao estendal, esse destino doméstico a que não se aplica qualquer quarentena. Para assinalar a mudança de estação, socorro-me da orquídea que desabrocha agora num vaso perto de mim e, em tempo de guerra contra o inimigo invisível, recordo certas batalhas – essas bem mais desejáveis - que se travavam em tempos no blogobairro, em desafios do género a minha orquídea é mais bonita do que a tua.



segunda-feira, 16 de março de 2020

Paracetamol


Já não levava almoço de marmita há bastante tempo. Hoje voltei a fazê-lo. A ementa era de comida fria, consumida a sós, tal como outros colegas consumiam a deles a sós, isolados, cada um nos seus gabinetes, enquanto não chega uma ordem de teletrabalho. Depois saí para comprar uma embalagem de paracetamol, questão de prevenir alguma necessidade. Pouca gente nas ruas, filas para entrar no supermercado, pessoas com máscara e luvas, fila à porta da farmácia cumprindo a distância de segurança e um vento forte que soprava. Chegou a minha vez. Não havia paracetamol. Só uma versão com cafeína. Não procurei outra farmácia. Voltei para o trabalho fustigada pelo vento e por uma estranha tristeza.


[Bem sei que não vou conseguir cumprir o desafio, mas fica pelo menos este primeiro post, para assinalar o arranque do movimento bloguístico do PMS, "Um post por dia até ao fim do corona]

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A vida secreta dos objetos - a vaca manteigueira


Eu devia ter desconfiado. Que ingénua fui. É bem sabido que estas terras do sul estão cheias de feitiços. O que por cá não falta são histórias de mouras encantadas e também são muitas as histórias de bruxas e de lobisomens. Como é que eu fui na cantiga da Luisa. Muito paz, muita serenidade: olha, vem mas é descansar um pouco, foge dessa guerra blogueira, passas cá uns dias, aproveitas o sol e até te divertes no Carnaval. Pois. E eu, burra, enfim, vaca desmiolada, caí na esparrela. Então não era de ter pensado logo que isto de ir de férias para um blogue com nome de esquina só me podia levar uma encruzilhada esquisita. E vejam só o que me aconteceu… Com a desculpa dos disfarces carnavalescos agora vejo-me transformada em manteigueira de cerâmica e não consigo libertar-me do trajo. Enquanto me mascarava, bem a ouvi murmurar umas palavras estranhas e agitar uns lenços de seda ao mesmo tempo que rodopiava em meu redor. No momento não entendi, apenas achei que ela, disfarçada de odalisca, ensaiava uma dança para o baile de máscaras. Mas ó, desgraça a minha, era o feitiço. Depois, riu-se muito, desembrulhou um pacote de manteiga e colocou-o dentro de mim. Agora és só minha, disse, ficas a pertencer à minha coleção. Não haverá quem quebre este feitiço, pois quem o podia fazer deixou há muito tempo as lides bloguísticas, continuou. E detalhando explicou: só a conjugação de uma lua cheia com o regresso de uma Pirata e da senhora Sorriso, poderia resgatar-te a esse corpo de barro. 


E agora, ai de mim…. Socorro! Muááááá, muáááááááa! 


sábado, 22 de fevereiro de 2020

Post epistolar


Minhas queridas,
Flor,
Susana,
Teresa,

Espero que estas minhas breves palavras vos encontrem mais calmas. Desculpem-me por não vos ter avisado antecipadamente, mas andava muito necessitada de um pausa e decidi aceitar o convite da Luisa. Vim passar o Carnaval com ela e daqui vos mando uma foto da pastagem em que me encontro. Logo mais vamos escolher os nossos disfarces para os desfiles e os bailes da época. O tempo está maravilhoso, uma verdadeira primavera antecipada.

Depois conto-vos tudo.

Até breve,
Mumu.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Intermitências


Eu, que ultimamente pouco devo à assiduidade no que toca a atualizar este blog e que de regularidade também não me posso propriamente gabar, fico sem grande legitimidade para aqui vir arrazoar sobre as intermitências de blogs que tanto gosto de ler. Mas o facto é que elas me inquietam. Há os que avisam e me deixam numa espera sossegada. Se não avisam das ausências, quando dou por elas fico um pouco preocupada mas tendo a achar que é coisa passageira e que, sem que eu espere, um destes dias me surpreendem. E assim acontece. E quando acontece de me saltar de novo à vista uma sua atualização, é sempre uma boa surpresa, uma felicidade, mesmo que breve em certos casos. Outros há que, de repente, fecham a janela (isto dos blogs são mais janelas do que portas) e afixam uma tabuleta avisando que o acesso é reservado. Aí a inquietação é maior. Fico sempre sem saber se é uma forma de suspender o blog ou se é mesmo uma restrição de leitores. Respeito, compreendo, aceito, mas entristeço-me por não mais os poder ler.

domingo, 20 de outubro de 2019

Passeio de domingo (466)


Andei aqui pelo mato, mesmo atrás de casa, espreitando recantos onde, acredito, a Milu não se importava de passar férias.

E, já agora, não deixem de passear por todas as palavras da série "desafio insano", da flor. 









sexta-feira, 11 de outubro de 2019

O pássaro


Que não se aflija o insigne diarista. Não consigo responder à pergunta que formula,  pois de corações pouco saber possuo, mas sobre o paradeiro do seu cantante amigo quero crer que, por estes dias, o dito se abalou para o extremo sul europeu, lá onde a terra acaba e o mar começa, para participar no grande encontro. Em breve retornará ao beiral, carregado de novas notas que lhe dará a ouvir, como quem mostra aos seus os melhores retratos das últimas férias.

domingo, 8 de setembro de 2019

A pagadora de promessas


Prometi, numa caixa de comentários, há uma semana e vários posts atrás, um cenário para a Janita... Este tem cheiro a tomilho, espero que ela goste.