A fotografia não era coisa que me saísse muito bem. Tirava
sempre fotos tremidas, com cabeças ou pés cortados, com horizontes oblíquos…
Enfim, pouco se aproveitava do rolo de filme que saía da máquina fotográfica. No
tempo do analógico nunca me preocupei muito com isso e embora gostasse de
fotografar e de ser fotografada nunca me dediquei a treinar e a aprender mais sobre
fotografia. Quando me aventurei a criar o blogue senti desde logo necessidade
de imagens que fossem minhas para ilustrar alguns posts e adquiri uma máquina
fotográfica com esse propósito. Fui ganhando gosto pela fotografia e apesar de
não ter progredido assim tanto na matéria, insisto em fotografar só pelo prazer
que isso me dá.
Ora, estando eu a tentar aperfeiçoar os meus cliques
digitais, eis que, no último Natal, os meus filhos me presenteiam com uma
pequena máquina lomográfica. Uma La Sardina DIY. Assim, tenho andado também fazer
cliques analógicos. Já nem me lembrava de como se colocava um rolo na máquina e
estranhei bastante o facto de ter que esperar muito tempo pelo resultado. Perdi
o hábito de esperar para ver como ficou a fotografia tirada. Mas agora, na
posse deste equipamento, estou a reaprender e devo dizer que a espera tem o seu
encanto.
O resultado do primeiro rolo de filme não foi lá grande
coisa. Mas tenciono fazer como com a máquina digital. Vou treinando.
A lomografia que
entretanto se tornou “lomomania” não escapa no entanto ao universo digital já
que é também online que se encontram comunidades de lomógrafos para partilhar
as suas imagens.
E pronto, este post é ilustrado com algumas das poucas
fotografias que se aproveitaram minimamente na minha primeira experiência
lomográfica.