Depois de uns minutos de espera, a cliente viu a rapariga sair pela porta lateral do balcão de atendimento do talho e avançar até à secção da charcutaria para a atender.
Disse-lhe que pretendia
Enquanto decorria o processo de pesagem do fiambre, a rapariga espirrou. Desviou a cara da balança para o fazer e inclinou-se ligeiramente para o chão. Disse Santinho. Um espirro nunca vem só. E a cena repetiu-se duas ou três vezes. O talhante, que mostrava ar de coordenador da secção, fez-lhe um reparo. Ela respondeu “Eu disse Santinho”. A cliente lembrou-se dos ensinamentos repetidos à exaustão quando a gripe A estava na moda, sobre como espirrar ou tossir colocando a boca junto ao braço para aí limitar a área de dispersão de vírus ou outros bicharocos. A rapariga continuou espirrando e dizendo Santinho.
Conformada, a cliente achou que o Santinho combinava com as argolas brancas e gigantes que a rapariga trazia nas orelhas e com os anéis que lhe reluziam nos dedos.
Querida Luisa, essa cliente foi muito bem educada! Eu já não trazia o fiambre, de certeza ;)
ResponderEliminarBeijinhos.
Ahahah! Eu teria deixado o fiambre na altura do primeiro espirro ...
ResponderEliminarLá boa vontade tinha ela. :-)
ResponderEliminarBom fds
Imagine que eu pensava que "Santinho" devia ser dito por quem estivesse perto da pessoa que espirra. Eu nestas coisas sou um verdadeiro cromo, eheheh
ResponderEliminar:)))
Rapariga com educação esmerada.
ResponderEliminarFaz-me lembrar o meu vizinho que, quando os filhos arrotam, exclama: "O que é que se diz?"
E eles respondem: "Có licença".
Um episódio lapidar do viver em Portugal. Diz-se "santinho" e está o caso arrumado.
ResponderEliminarSerá que a cliente comeu o fiambre? Ah, santinha!
Beijo :)