Princípios
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida.Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Nuno Júdice
(in 366 poemas que falam de amor, antologia organizada por Vasco Graça Moura , Quetzal Editores)
Amar, simplesmente, amar...sem nos interrogarmos, porque ou por quê! :)
ResponderEliminarGostei muito da conjugação das palavras com a imagem, que vejo como algo indefinido e em forma ascendente.
Beijinhos, boa semana, Luisa.
Mas seremos capazes disso, Janita, amar sem nos interrogarmos?
EliminarQue a tua semana também esteja a correr bem. :)
Magnifico poema, monocromaticamente ilustrado, com todos os matizes entre o preto e o branco, deixando a vital coloração ao amoroso gosto e imaginação de cada qual.
ResponderEliminarBoa semana
Abraço
Nuno Júdice é um dos meus poetas preferidos, Victor. A ilustração é que poderá não estar à altura das palavras do autor.
EliminarPoema intenso com uma imagem magistral. :))
ResponderEliminarDo nosso amigo Gil António:- Nuvens que me lembram os beijos teus.
Bjos
Votos de uma óptima Terça-Feira .
O poema, sem dúvida, Larissa.
Eliminar:)
Nascemos sem saber e partimos não sabendo. É a vida.
ResponderEliminarDe qualquer modo, bea, há assuntos em que a ignorância pode ter algumas vantagens. :)
EliminarPodíamos saber mais de muita coisa mas ainda bem que estamos sempre a aprender!
ResponderEliminarAbraço
Somos eternos questionadores das coisas, Rosa dos Ventos. Do amor também.
EliminarÉ isso, Luisa. Não adianta, nem tem qualquer vantagem conhecer mais sobre isso !
ResponderEliminarO melhor, é deixar ir acontecendo (até um dia) !
E vendo bem, isso de ir enfrentando os imprevistos, é até muito mais interessante ! :))
Se questionamos demais, se calhar deixamos de amar, Rui. Por isso, antes assim. :)
EliminarNão sei o que sabemos do amor, mas praticamos pouco que o mundo não estaria como está se a prática fosse efectiva:).
ResponderEliminarAí está uma grande verdade, bea!
EliminarSó por gestos
ResponderEliminarE palavras, Mar Arável. :)
EliminarSó por gestos
ResponderEliminarO amor é sempre surpreendente.
ResponderEliminarBeijo, Luísa :)
Eu gosto de surpresas, Maria, de boas surpresas. :)
Eliminaro amor dá origem a um número infinito de conceitos :)
ResponderEliminartão belo que esse sentimento é !
Mas estou com o poeta, Ângela. Nem quero saber dos conceitos. :))
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ResponderEliminarPoder-se-ia responder à pergunta dizendo:
- Tudo... e Nada!
💜💛💙
(cá fico eu a matutar sobre qual seria a cor daquelas bagas fotogénicas)
(^^)
Ora Clara, então tratando-se de amor só podem ser vermelhas... :))
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Eliminar:)
Pois... Achamos que sabemos tudo e vai-se a ver não sabemos nada. De nada... :)
ResponderEliminarNadica de nada, GM. :))
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