quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Se Deus quiser


Diário

Se Deus quiser hei-de morrer
Com tudo feito e por fazer.

Raul de Carvalho, Duplo Olhar, 1978

[Colhido em: Poemas portugueses: antologia da poesia portuguesa do Séc.XIII ao Séc.XXI, Porto Editora, 2009]

12 comentários:

  1. também me parece que vai ser esse o meu estado; porque já dura em vida; tal e qualmente

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  2. A morte é uma constante na poesia de Raul de carvalho. Porque seria?
    Afinal, é o destino que trazemos ao nascer.

    Tudo feito e por fazer é a minha cara!


    'Todas as horas, todos os minutos,
    São para mim a véspera da partida.

    Preparo-me para a morte, como quem
    Se prepara para a vida'.


    Um abraço, Luísa.

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  3. É um dia ou noite que nunca se sabe... Mas que virá, virá! O que eu fiz, ok... O que não fiz, que façam... Se virem!
    Abraço.

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  4. Sempre vamos deixar algo que gostaríamos de fazer...
    e assim será! bj

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  5. dá que pensar Luisa !!!
    beijinho para ti

    Angela

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  6. Papoila,
    … sentido. :)

    Bea,
    Fica sempre alguma coisa por fazer nesta passagem.

    GM
    Se pensarmos bem, é isto mesmo.

    Janita,
    Faz parte… Obrigada pelo poema. :)

    Célia,
    Não sabemos quando e nem queremos saber. Eu, em todo o caso, não quero. :)

    Pedro,
    Temos sempre alguma dificuldade em encarar a morte.

    Mona Lisa,
    E não é?

    Rosa,
    É mesmo assim. O mundo continua a girar depois de nós.

    Lenalima,
    Tal e qual.

    Meu Velho Baú,
    É o que eu acho.

    Ângela,
    Sempre nos questionamos sobre os mistérios da vida e da morte.

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